“Eu transmiti o convite oficial do presidente Xi Jinping para que o presidente Bolsonaro possa fazer uma visita oficial a China. Ele aceitou com muita alegria”, afirmou o embaixador chinês.
“Trabalharei com toda energia para contribuir para o alargamento das relações bilaterais e o aprofundamento da amizade entre nossos povos”, escreveu em português o embaixador, que vem demostrando esses esforços com uma agenda política intensa no pouco tempo desde sua mudança de Buenos Aires para Brasília, em dezembro.
Ao deixar a cerimônia, Wanming também confirmou a viagem do presidente Xi Jinping ao Brasil para a 10ª Cúpula do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O encontro não tem data confirmada para acontecer.

O encontro e a confirmação das viagens devem quebrar o gelo diplomático depois de algumas falas delicadas do presidente brasileiro e das manifestações do chanceler Ernesto Araújo, de dar prioridade à relação comercial com Estados Unidos, em detrimento da China, principal parceiro comercial do Brasil.
Em outubro, quando ainda era candidato, Bolsonaro reclamou publicamente de que a China não estava comprando no Brasil, mas “comprando o Brasil”.
Os posicionamentos do presidente e do Itamaraty tem gerado preocupação em alguns setores econômicos que negociam diretamente com a China, o que pode mudar a partir da confirmação destas viagens.
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